A declaração do Imposto de Renda de 2025 está se aproximando e é importante organizar com antecedência todos os documentos necessários para evitar a tão temida malha fina, situação em que a Receita Federal encontra inconsistências na sua declaração anual. Entre os problemas mais comuns estão a declaração de valores incorretos, rendimentos omitidos, informações cadastrais erradas ou até mesmo a falta de documentos que comprovem as informações declaradas. Por isso, é importante estar atento às dicas a seguir:
Reúna todos os seus documentos pessoais, comprovantes, recibos e outros gastos. Ter esses documentos em mãos irá te ajudar a se organizar na hora de fazer a declaração e comprovar as informações declaradas.
Se você informar valores incorretos à Receita Federal, como um dígito a mais ou a menos, por exemplo, sua declaração pode ficar comprometida e aumentar as chances de cair na malha fina do Imposto de Renda. Para evitar que isso aconteça, após preencher todas as informações, reserve um tempo para revisá-las e verificar se está tudo certo.
Você precisa declarar todos os rendimentos recebidos pelos seus dependentes, inclusive menores de idade. Além disso, cada pessoa só pode ser considerada dependente em uma declaração.
Mesmo que sejam isentas de tributação, bolsas de estudos, heranças e doações precisam ser informadas na declaração anual.
Veículos, imóveis e outros bens devem ser declarados com o valor de aquisição, não o de mercado. Em outras palavras, isso significa que você precisa declarar esses bens com o valor que pagou por eles. Se fizer a declaração com base no valor de mercado, isso pode aumentar ou diminuir o seu patrimônio e você pode cair na malha fina do Imposto de Renda.
Saldos acima de R$ 140 em qualquer conta bancária precisam ser declarados. Se você tinha um saldo igual ou superior a esse no último dia do ano anterior, lembre-se de declará-lo. Outro ponto importante é nunca permitir que outras pessoas movimentem suas contas bancárias. Além da prática ser arriscada, existem chances de você cair na malha fina do Imposto de Renda se a movimentação não for compatível com os seus rendimentos.
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