Devido à grande diversidade das empresas em todo o território brasileiro surgiu, na década de 90, a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), que transforma essa diversidade em algo padrão em todo o Brasil. Com o objetivo de padronizar os códigos de identificação nas unidades produtivas do país nos cadastros e registros da administração federal, estadual e municipal, o CNAE procura reduzir as fraudes nos pagamentos de impostos, levando a melhorias tributárias.
À frente de sua obrigatoriedade, essa classificação se enquadra a pessoas jurídicas, incluindo autônomos e organizações sem fins lucrativos, pois o CNAE é importante para se obter o CNPJ.
Perante sua abrangência, a lista de códigos do CNAE é formada pela combinação de 7 números contendo a junção das seções, divisões, grupos e subclasses, conforme apresentado a seguir:
Para que a compreensão da lista de códigos aconteça de uma maneira simples e prática, acompanhe a exemplificação abaixo:
É comum os empresários terem dúvidas sobre a possibilidade de atrelar diversos CNAEs ao CNPJ. Sim, é possível. Porém, a recomendação é cada empresa se enquadrar em um principal, de modo a emitir a maioria das notas por meio dele. Para cada CNAE utilizado, é possível obter uma alíquota de imposto diferente. Podemos dizer que, de um modo geral, todas as empresas ou órgãos, independentemente de sua natureza (privada ou pública), estão classificados no CNAE.